PROFESSOR É PROFESSOR EM QUALQUER LUGAR
Existem pessoas que são o que
são. Não adianta se vestir com uma roupa, porque as atitudes serão de acordo
com o que cada um é, e não pela roupa que se veste.
Conheci algumas assim.
Teve uma professora em São Paulo
que foi para uma balada no barzinho, tomar uma com os amigos. Grande erro!!! Ir
ao barzinho? Não. Tomar uma com os amigos? Não. Esqueceu quem ela realmente
era. Lá pelas tantas, álcool tomando conta, resolveu dançar. Até ai tudo bem.
Foi dançar sobre a mesa. Aí
começou a cair na própria desgraça. Estava de saia (ou vestido) e, num momento
de êxtase alcoólico, resolveu levantar a saia.
Grande erro!!! Pois alguém filmou! Adivinha onde foi parar:
exatamente, na NET.
Até ai tudo bem, problema dela,
você poderia me dizer.
Só tem um detalhe, como eu falei
no começo da história a figura era professora e como tal tinha de ter
consciência de que professor é figura pública. Queiram ou não meus amigos
docentes, professor carrega sempre o rótulo de tal. Em qualquer lugar onde
esteja. É como um pastor, um médico e várias outras profissões.
Teve
alguém que me disse: ninguém ensina alguém se não for pelo exemplo. Não se
ensina pelo que se fala, mas pelo que se faz.
É por isso que eu comparo
professor com um pastor. Se o pastor for meu aluno, ele será “apenas” meu
aluno? Pra mim que sou professor: sim; mas e para seus amigos de sala? Neste
ano de 2013 tive um aluno pastor da igreja Batista, se não me engano, o sujeito
era totalmente coerente com sua função de guia de rebanho.
Entrava na sala, celular no
silencioso. Quando tocava ele ia atender fora da sala.
Não é por nada, mas celular que
toca, atrapalha quem já tem dificuldade. Muito pior se o tal coloca a mão na
boca e fica falando “baixinho”.
Mas o Magno dava exemplo. Na hora
da prova ia até as primeiras carteiras, pois ele estudou cálculo e levou a
sério. Confidenciou-me: “Professor sento na frente para não correr o risco de
pescarem de mim na prova”. Pois, caros alunos, pescar eu não sei se e crime na
lei dos homens, mas tenho certeza de que nas leis divinas é imoral.
Você pode dizer que eu estou
exagerando. Ok. Vamos raciocinar a maneira cartesiana: a prova (bem ou mal) é
para aferir o conhecimento do aluno. Se a regra for individual e sem consulta (há
provas e provas), então aquele que busca auxílio no papel (consulta) ou no
amigo (dupla) está ferindo a regra.
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