Parte I
Muitas pessoas
passam toda a sua existência terrena reclamando da vida! Desde o tempo
longínquo, em que dava aulas no SENAC de Campinas em São Paulo, digo aos meus
alunos: “O pior medo que o trabalhador pode ter é de perder o emprego.” Quando
você é acometido deste temor, você vira escravo do seu trabalho. As pessoas lhe
pedem qualquer coisa e você faz! Caso contrário, “posso ser mandado embora”, é
o que o medo nos faz pensar! Não podemos ter medo, mas temos que conquistar
nosso espaço em nossa empresa.
A vida é bela,
porém não um mar de rosas (aliás se não assistiu ainda ao filme A Vida é Bela,
não perca tempo). Tenho três filhos maravilhosos: Ana Luísa, Maria Isabela e
Gabriel; razão do meu viver, minha motivação para caminhar e seguir em frente.
Não posso ficar desempregado. Tenho medo de ser mandado embora? Não. Mas
preciso ser notado positivamente.
Como ser notado
positivamente?
Penso que a
receita é simples. Seja verdadeiro. Venda sua imagem a todos do seu convívio profissional.
Meus pais me
ensinaram isso a vida toda. A grande lição é: trate TODOS com respeito e
educação. Diga bom dia, boa tarde, boa noite a todos que o cercam, sempre com
um sorriso no rosto.
Este é o
primeiro e mais importante dos passos a caminho da estabilidade no meio de
trabalho instável.
O livro: Como
Vender Você, traz em seu capítulo II, dicas preciosas.
Compromisso: vista a camisa de sua empresa. Nunca,
jamais, em hipótese alguma, jogue contra. Recordo-me de uma situação vivida em
2013, no segundo semestre, quando estava a frente da coordenação dos cursos de
engenharia de produção e civil da FAT (Faculdade de Tecnologia de Alagoas).
Como toda IES (Instituição de Ensino superior) a faculdade anda sempre
dividindo suas decisões pesando o pedagógico e o financeiro.
Muitas vezes
vitória do pedagógico, outras, vitória do financeiro.
Instalado o NDE
(Núcleo de Desenvolvimento Estruturante), foi sugerido pela Direção da
Instituição a quebra dos pré requisitos dos cursos de engenharia. Motivo: o
mesmo pelo qual nenhuma outra IES em Maceió adota os pré requisitos, ou seja,
mais reprovação, mais desistência. O aluno “trava” seu curso, então desiste.
Diminui a receita.
O NDE foi
unânime: mantém o pré-requisito. Motivo: sem o Cálculo 1 (das derivadas), fica
muito difícil do aluno acompanhar os Cálculos 2, o 3, o 4. Decisão da direção:
acatou a posição do NDE. Vitória da pedagógico.
Temos salas de
aulas com 60, 70 alunos. Solicitação dos docentes, motivado pelo pedagógico,
que as turmas sejam divididas. Decisão da direção: mantém como está o número de
alunos. Vitória do financeiro.
Voltando a
questão do compromisso: uma dessas turmas com muitos alunos solicitou a
presença da coordenação. Fomos a sala de aula para discutirmos a situação.
Entrando na turma, situação colocada pelos alunos, a docente que estava
presente solta a pérola: “Os alunos tem razão. Não há condições de trabalho.
Não posso desenvolver minhas atividades programadas com esta quantidade de
alunos. fica impossível controlar o barulho da sala”.
Sai da sala
pensando: muito obrigado professora. Não podemos defender o que está errado,
mas a sua demonstração de compromisso com a IES foi fantástica, pois fazer tais
colocações – verdadeiras sim – em sala de aula, junto com os aluno, ajudou
muito.
Meu caro, minha
cara, se não quer ajudar, tudo bem, mas não atrapalhe ...
Outra dica do
autor é a Energia Positiva no dia a
dia. No ano de 2013, ano de intenso trabalho – intenso trabalho como
funcionário – era coordenador do curso de licenciatura em matemática da FASVIPA
(Faculdade São Vicente de Paula) aproveito para agradecer ao professor Hélcio
Beserra pela indicação. A IES fica no agreste alagoano e a mantenedora á a
Igreja Católica.
Os alunos sempre
se queixando da falta de sala de aula (espaço físico), para o curso de
matemática. Ao chegarmos na faculdade, professores e alunos do curso, saíamos
procurando salas vazias para podermos colocar nosso trabalho em execução. Eu no
meu íntimo, via tal situação com revolta. Como faltar sala de aula?
Todas as noites,
sem exceção, precisávamos ver se sobrava uma sala. Se professor de outros
cursos haviam faltado, ainda bem que isto sempre acontecia. Reclamei em várias
oportunidades ao nosso diretor, porém nunca fui atendido.
Os alunos sempre
a me questionar, solicitando uma solução. Sempre concordei com eles. Nunca
disse que estavam errados e sua indignação. Mas nunca fiz como minha amiga da
FAT. Nunca joguei álcool na fogueira. Sempre disse a eles que era necessário
buscar mais qualidade em nossas aulas, através de nossos docentes e da
participação deles e que estava constantemente em contato com o Monsenhor,
nosso diretor, buscando uma solução.
Diante da crise,
temos que buscar a positividade.
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