segunda-feira, 17 de março de 2014

QUERO AVALIAR PARA QUE?


Quero avaliar para que?

Avaliar para que?
Eis o grande dilema!

Alguém gosta de ser avaliado?
Esta história de crítica construtiva é difícil de engolir. Só vejo as pessoas querendo julgar as outras. Só vejo as pessoas comparando trabalhos para ver quem faz melhor. Veja o Neymar, por exemplo, o cara arrebenta jogando bola. Está hoje – 2013 – no Barcelona, um dos melhores times do mundo, é titular da seleção brasileira de futebol, que é uma das melhores do mundo. E tem crítico de futebol que diz que o cara não joga nada ....

Quero avaliar para adestrar?
Os “socialistas” afirmam que nosso sistema de avaliação serve para o adestramento. Serve para “colocar” o aluno no seu devido lugar. Que está tudo errado. Creio que em partes eles tem razão, em outras há um certo exagero ....  Quando o professor no Ensino Básico aplica uma prova, corrige com certo e errado, e não utiliza o resultado para fazer o aluno melhorar, estou sim colocando-o no seu devido lugar. Estou dizendo a ele que matemática é difícil e ele não consegue aprender. Que sua praia não é exatas ....

Quero avaliar para classificar?
Se for este o objetivo, devo ir trabalhar em banca de concurso público e não em escola como educador.

Quero avaliar para punir?
Infelizmente meus amigos professores de exatas são os que mais fazem. Aplico a prova, corrijo certo ou errado. Quando devolvo afirmo que “infelizmente tem alguns alunos que realmente não estudam. Estes vão ficar para recuperação final. Se não tomarem jeito vão ficar aqui até o Natal!”

Quero avaliar para reprovar?
“Galera, estudem muito, pois a prova será de arrepiar”!

Quero avaliar para ver se o aluno sabe decorar?
“Não é possível, fiz vários exercícios iguaizinhos aos que pus na prova! Só mudei o número !”

Quero avaliar para emancipação e autonomia do aluno?
Aqui está a beleza do trabalho do professor.

Um belo exemplo desta fala da professora Mara foi dado pela professora Adriana Lourenço, minha esposa. A Adriana é professora da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), no curso de Biblioteconomia.
Não me recordo qual foi a disciplina, mas ocorreu no semestre 2012.1. A prova que ela aplicou foi nos padrões tradicionais; lembro que inclusive ela foi buscar algumas questões testes em provas de concursos para bibliotecários. A prova apresentava também questões abertas (dissertativas). Ela se empenhou em montar uma prova que abarcasse todo o conteúdo ensinado em sala.

Aplicou a mesma e depois foi fazer a correção. Qual não foi sua decepção com as notas!

Até aqui, nenhuma novidade. Porém na hora de devolver a prova foi sua grande sacada: passou uma atividade para os alunos e a seguir foi chamando um a um dos alunos e discutindo qual era sua expectativa em relação as respostas, enquanto docente da disciplina.

A depois combinou com os alunos uma nova avaliação para a próxima aula. Ela atingiu seu objetivo. Os alunos entenderam melhor o conteúdo. As notas melhoraram.

Na minha opinião a estratégia foi perfeita, pois a partir dos erros dos alunos ela refez a sua prova.

Este é o papel da avaliação da aprendizagem, diagnosticar as dificuldades e saná-las. Afinal o que queremos como professor? Que o aluno seja considerado incapaz ou que ele aprenda?

Parabéns professora.

Aqui, posso dizer que com este exemplo eu

Quero avaliar para formar!
Quero avaliar para que o aluno aprenda!
Quero avaliar para que o aluno avance!
Quero avaliar para que o aluno melhore!
Quero avaliar para que o aluno retome a aprendizagem!

Quero avaliar para que?
Reflita, reflita, reflita ...
Avaliar para retomar e não para criticar.

Você também pode receber nosso texto sobre Quero avaliar para que? (Avaliação da aprendizagem versus prova). Caso tenha interesse, envie-nos email solicitando o mesmo. Nosso email: eduardosouzajr@yahoo.com.br. No assunto coloque: Quero avaliar para que?.

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