Quero avaliar para que?
Avaliar para que?
Eis o grande dilema!
Alguém gosta de ser avaliado?
Esta história de
crítica construtiva é difícil de engolir. Só vejo as pessoas querendo julgar as
outras. Só vejo as pessoas comparando trabalhos para ver quem faz melhor. Veja
o Neymar, por exemplo, o cara arrebenta jogando bola. Está hoje – 2013 – no Barcelona,
um dos melhores times do mundo, é titular da seleção brasileira de futebol, que
é uma das melhores do mundo. E tem crítico de futebol que diz que o cara não
joga nada ....
Quero avaliar para
adestrar?
Os “socialistas”
afirmam que nosso sistema de avaliação serve para o adestramento. Serve para
“colocar” o aluno no seu devido lugar. Que está tudo errado. Creio que em
partes eles tem razão, em outras há um certo exagero .... Quando o professor no Ensino Básico aplica
uma prova, corrige com certo e errado, e não utiliza o resultado para fazer o
aluno melhorar, estou sim colocando-o no seu devido lugar. Estou dizendo a ele
que matemática é difícil e ele não consegue aprender. Que sua praia não é
exatas ....
Quero avaliar para
classificar?
Se for este o objetivo,
devo ir trabalhar em banca de concurso público e não em escola como educador.
Quero avaliar para punir?
Infelizmente meus
amigos professores de exatas são os que mais fazem. Aplico a prova, corrijo
certo ou errado. Quando devolvo afirmo que “infelizmente tem alguns alunos que
realmente não estudam. Estes vão ficar para recuperação final. Se não tomarem
jeito vão ficar aqui até o Natal!”
Quero avaliar para
reprovar?
“Galera, estudem muito,
pois a prova será de arrepiar”!
Quero avaliar para ver se
o aluno sabe decorar?
“Não é possível, fiz
vários exercícios iguaizinhos aos que pus na prova! Só mudei o número !”
Quero avaliar para emancipação e autonomia do aluno?
Aqui está a beleza do
trabalho do professor.
Um belo exemplo desta
fala da professora Mara foi dado pela professora Adriana Lourenço, minha
esposa. A Adriana é professora da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), no
curso de Biblioteconomia.
Não me recordo qual foi
a disciplina, mas ocorreu no semestre 2012.1. A prova que ela aplicou foi nos
padrões tradicionais; lembro que inclusive ela foi buscar algumas questões
testes em provas de concursos para bibliotecários. A prova apresentava também questões abertas (dissertativas). Ela se empenhou em montar uma prova que
abarcasse todo o conteúdo ensinado em sala.
Aplicou a mesma e
depois foi fazer a correção. Qual não foi sua decepção com as notas!
Até aqui, nenhuma
novidade. Porém na hora de devolver a prova foi sua grande sacada: passou uma
atividade para os alunos e a seguir foi chamando um a um dos alunos e
discutindo qual era sua expectativa em relação as respostas, enquanto docente
da disciplina.
A depois combinou com
os alunos uma nova avaliação para a próxima aula. Ela atingiu seu objetivo. Os
alunos entenderam melhor o conteúdo. As notas melhoraram.
Na minha opinião a
estratégia foi perfeita, pois a partir dos erros dos alunos ela refez a sua
prova.
Este é o papel da
avaliação da aprendizagem, diagnosticar as dificuldades e saná-las. Afinal o
que queremos como professor? Que o aluno seja considerado incapaz ou que ele
aprenda?
Parabéns professora.
Aqui, posso dizer que
com este exemplo eu
Quero avaliar para
formar!
Quero avaliar para que
o aluno aprenda!
Quero avaliar para que
o aluno avance!
Quero avaliar para que
o aluno melhore!
Quero avaliar para que
o aluno retome a aprendizagem!
Quero
avaliar para que?
Reflita,
reflita, reflita ...
Avaliar para retomar e não para criticar.
Você também pode
receber nosso texto sobre Quero avaliar para que? (Avaliação da aprendizagem versus
prova). Caso tenha interesse, envie-nos email solicitando o mesmo.
Nosso email: eduardosouzajr@yahoo.com.br.
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