Já disse em outro momento: a
espiritualidade desponta para mim em 2013.
A grande inspiração, sem dúvida, é o Mestre
Jesus. Sua obra, que é a sua própria vida, me inspira. É assim que vejo o
iluminado Mestre dos Mestres.
Hoje, Jesus me é fonte de inspiração para o
trabalho.
Para minha vida, serve de consolo; é
desencadeador de minha busca diária pelo perdão, pois em seus exemplos, vejo
meus erros e acertos.
Grande inspiração teve padre Zezinho:
“Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz”
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz”
Comentando com meus pais, eternos católicos
fervorosos, sobre este “despertar”, os mesmos me presentearam com o livro A Pedagogia de Jesus na Formação de Seus
Discípulos. Lindo. Fantástico. Fonte de consulta diária.
Caiu em minhas mãos como uma luva, pois
podemos destacar a partir da leitura, vários tópicos interessantes sobre a
prática pedagógica de Jesus e transportá-los num segundo momento para a sala de
aula, para a nossa prática pedagógica. Apresento a seguir, tais tópicos.
1.
Vem Comigo
Ele, o Mestre, não espera que seus
discípulos venham até Ele; Jesus vai chamando um a um de seus discípulos. E o
mais interessante: não perde muito tempo com palavras, simplesmente diz
“segue-me” (Jo, 1:43). Ele convida seus discípulos a aprenderem com Ele na prática,
no dia a dia. Vivenciando suas ações; fica claro que não se aprende por outro
modo que não o exemplo.
2.
Daqui Para Frente Ou Uma Nova Caminhada
Jesus veio e compartilhou conosco seu
conhecimento, sua sabedoria. Eis o que Ele propunha: que seus discípulos
participassem de suas ações aqui na Terra, para tal o Mestre os acolhe, os
recebe junto de si, sem preconceito, sem discriminação. Para Ele o que importa
é a partir do momento que o indivíduo passa a acompanhá-lo.
O apóstolo Marcos coloca-se como um
cobrador de impostos que é chamado por Jesus (Marcos 9: 9-13): “9Ao
partir daí, Jesus viu sentado na coletoria um homem chamado Mateus*.
E lhe disse: “Segue-me!” Levantando-se, o seguiu. 10E eis o que
aconteceu: Estando à mesa em casa de Mateus, iam sentar-se com Jesus e com seus
discípulos, muitos publicanos e pecadores. 11Vendo isso, os fariseus
diziam aos discípulos dele: “Por que o vosso Mestre come com publicanos e
pecadores?”
12Jesus ouviu e disse: Não é preciso
médico para os que estão com saúde, mas para os doentes. 13Ide,
portanto, aprender o que significa: Eu
quero misericórdia e não sacrifício. Pois eu não vim chamar os justos, mas
os pecadores”.”
(*Marcos e Lucas chamam-no Levi, o
publicano, isto é, o cobrador de impostos Mc 2, 13-17 e Lc 5,27-32)
Mas qual o problema em ser publicano, ou
cobrador de impostos, há época de Jesus?
“Eram assim chamados, na Roma antiga, os
cavaleiros arrendatários das taxas públicas, encarregados da cobrança dos
impostos e das rendas de toda espécie, fosse na própria Roma ou em outras
partes do Império. (...) Os riscos a que estavam sujeitos faziam que se
fechassem os olhos para o seu enriquecimento que, para muitos, eram produtos de
cobranças e de lucros escandalosos. Durante a dominação romana, foi o imposto o
que os judeus mais dificilmente aceitaram, e o que mais causava irritações
entre eles. Provocou numerosas revoltas e foi transformado numa questão
religiosa, porque era considerado como contrario à lei.” (Evangelho Segundo o
Espiritismo, página 23 -24)
É interessante notar a explicação do Mestre
para o fato de estar com pecadores: “os que tem saúde não precisam de médico,
mas os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.”
(Marcos 9:17)
Para Jesus somos todos filhos de Deus,
todos somos obra e criação divina, portanto todos somos perfeitos à imagem e
semelhança de Deus, que é perfeito e só faz obras perfeitas. Em alguns
momentos, pelo fato de sermos fracos, nos desviamos dos caminhos de Deus e este
enviou Jesus para nos auxiliar na correção da nossa caminhada.
Jesus então atende a cada um de nós sem
colocar dificuldades. Ele admite que todos somos bons e que temos enfermidades.
Para nossa cura precisamos Dele e Ele está sempre disposto a nos atender. Seja
quando o procuramos, seja quando Ele nos procura, através de imagens, insights,
sonhos, etc. (basta querermos ver!).
3.
Persistência
Mesmo quando estamos relutantes em aceitar
seus ensinamentos o Mestre não desiste de nós.
4.
Qualidade No Que Faço
Outra característica: Jesus atende com
atenção a quem lhe procura, por exemplo, antes de atender o paralítico de
Betésda Ele coloca para o mesmo: “Queres ficar bom?” (Jo 5:6). Por que será que
Jesus lhe pergunta o que ele quer? Para nos ensinar: se eu quero atender a uma
pessoa, com qualidade, preciso saber quais suas necessidades. E devo satisfazer
a pessoa que tem consciência de suas dificuldades, no que ela precisa e não no
que EU ACHO que ela precisa.
Como aplicar estes conhecimentos em sala de
aula? É o que estaremos postando no próximo texto.
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